Qual o papel de cada membro da família no momento da alimentação?
19 de dezembro de 2019

A conexão com o próprio corpo e organismo começa desde muito cedo. A criança que é exposta a um ambiente que permite que ela se conheça e identifique sua saciedade, gostos e desgostos, se torna mais consciente e geralmente menos propensa a apresentar distúrbios alimentares como compulsão ou seletividade alimentar.
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Cada organismo funciona de um jeito e não há ninguém melhor do que a própria pessoa para entender como o identificar o momento certo para parar de comer e de entender quais alimentos dão ou não prazer.
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Vamos pensar em como proporcionar á criança esse autoconhecimento que iniciará toda a relação dela com a comida para a vida toda?
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✅ Os adultos oferecem a variedade necessária de alimentos para que a criança tenha a refeição completa nutricionalmente.
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✅ A criança escolhe o que e quanto colocar no prato. Ela vai exercitar esse controle e em pouco tempo já se conhecerá para não passar fome e não passar o limite.
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✅ Se a criança se sentir satisfeita, ela pode parar de comer. Raspar o prato mesmo sem vontade só faz com que a ela aprenda a comer mais do que seu corpo precisa e desconectar com aquele reconhecimento de saciedade. Logo ela colocará a medida ideal.
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✅ Todos os tipos de paladar preferem alguns alimentos e não gostam de outros. Isso não tem problema nenhum e crianças também têm o direito de fazer suas escolhas. O adulto pode usar a criatividade para substituir aquele alimento por outro com os nutrientes e função parecidos ou apresentá-lo em outra forma de preparo.
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✅ Lembre-se sempre de ser o modelo! Se conecte com seu corpo, transforme os seus hábitos e converse com a criança sobre isso para ela se inspirar.
Para as crianças que já estão em um processo de transtorno alimentar, o caminho é um pouco diferente pois esta consciência já não está apresentada da forma ideal. Comece aos poucos e busque ajuda se necessário.