O papel da madrasta | Viviane Marques

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O papel da madrasta

Há anos atrás, antes da lei do divórcio, geralmente as mulheres que se tornavam madrastas ao se casar com homens viúvos e “assumindo” o papel da mãe. Hoje já é muito comum vermos as famílias aumentando e trazendo madrastas e padrastos para a vida dos filhos sem precisar substituir os pais.

E qual o papel dessa figura que é tão presente no dia-a-dia da família?

Jamais use a criança como informante. Ela não deve passar informações sobre o que acontece na relação entre o pai e a mãe.

Respeite a relação dos pais. A partir do momento que um casal tem filhos, eles terão um vínculo eterno. Muitas vezes conversas e decisões devem ser ser feitas pelos dois e isso é saudável para o ambiente em que a criança está crescendo e para todo o desenvolvimento dela.

Respeite as regras estipuladas pela família, inclusive as escolhas da mãe, e não tente mudar o estilo de criação que eles escolheram.

Não fale mal da mãe da criança nem provoque comparações.

Conquiste o seu espaço. Aos poucos, de forma respeitosa e não intensa, se aproxime da criança e demonstre que você está por perto. Curta as coisas do dia-a-dia, converse, acolha, mas lembre-se que as decisões finais devem ser tomadas pelos pais.

Participe dos eventos relacionados à ela se você tiver uma boa relação com a mãe. Festas de aniversário, comemorações na escola e outros eventos devem ser sempre priorizados para que a família toda participe ao mesmo tempo. Que se separou foram os pais, não a criança dos pais.

Evite broncas, brigas e discussões, mas também não seja “boazinha” buscando conquista-la o tempo todo. Ofereça um ambiente equilibrado, com regras e boa convivência. Quando sentir que é a hora, peça ao pai que intervenha a favor do que é certo, mas jamais pedindo para que ele escolha um dos lados.

 Lembre-se sempre! Nem a criança, nem a mãe estão competindo com você. Cada um tem o seu papel e quanto mais tranquila você ficar com essa situação, mais fácil e seguro será lidar com tudo isso.