Afinal, Papai Noel existe? O que devo contar para meus filhos? | Viviane Marques

Blog

Afinal, Papai Noel existe? O que devo contar para meus filhos?

Em primeiro lugar, a tradição do Natal pode e deve ser respeitada de acordo com o que ela representa para a sua família. Independente do caráter religioso, o Natal costuma ser uma data alegre, colorida, em família e que pode estimular nas crianças a capacidade de fantasiar, o que hoje acaba sendo mais difícil por tantos recursos tecnológicos geralmente oferecidos desde cedo.

Eu acredito que, independente da sua escolha sobre falar do Papai Noel, existem formas muito positivas de conversar com as crianças e convida-las a pensar em aspectos que vão muito além de ganhar ou não presente nesse dia.

  • Se você acha positivo manter a fantasia do Natal enquanto seu filho acredita no Papai Noel, não tem problema! A ideia aqui não é mentir nem enganar. Manter essa tradição permite que as crianças fantasiem, criem, sonhem… essas capacidades são muito importantes na infância. Tente aos poucos oferecer outras perspectivas sobre o Natal também, para que ele não seja exclusivamente uma data para ganhar presentes, assim, quando for a hora, seu filho saberá que Papai Noel é apenas um recurso lúdico que reforça a magia desse período.
  • Se você não se sente bem dizendo que o Papai Noel existe ou acha que seu filho já demonstra uma certa maturidade e desconfiança sobre isso, tudo bem conversar sobre essa perspectiva! Diga que o Papai Noel é uma figura que representa o Natal, que as crianças gostam de acreditar, mas que é apenas um personagem, assim como tantos outros que ele gosta e que certamente representam muito para ele.

Conversar sobre existência do Papai Noel pode ir muito além do sim ou não, da verdade ou da mentira e de um segredo que ele tem que manter para os mais novos por já ter crescido. Essa conversa, independente do caminho, pode ser uma ótima oportunidade para vocês se conectarem e para você ensinar que a fantasia é importante, mas que outros valores também são.

Sugiro que os adultos conversem em casa antes de falarem com as crianças, para que haja uma escolha em conjunto do que e como responder quando a pergunta tão temida chegar, afinal é uma decisão que impacta nas tradições familiares. Não tenha medo da pergunta, se prepare com antecedência e responda da melhor forma possível, de acordo com os sinais de maturidade e compreensão que seu filho tem demonstrado.