Raspar o prato?
4 de agosto de 2019

Nas imagens acima, vemos duas possíveis realidades sobre o momento da refeição com crianças. Qual delas retrata o que acontece aí na sua casa?
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O momento da refeição não deve ser associado a sentimentos ruins, pois isso pode causar aversão à comida e desconexão da criança com o seu organismo, que muitas vezes gera distúrbios e problemas até a vida adulta.
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É muito comum vermos crianças que não gostam de comer, mas também é muito comum vermos adultos que não se alimentam de modo saudável. Quando falamos sobre conexão com o próprio corpo, entendemos que comer tudo nem sempre é o mais correto a exigir da criança, pois ela deixa de respeitar sua saciedade para atingir a expectativa de outra pessoa. Você já pensou a relação que isso pode ter com as pessoas que geraram compulsão alimentar ou que compensam problemas emocionais e ansiedade na comida?
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Para que a criança entre em conexão com ela mesma, é fundamental que ela tenha liberdade e autonomia na hora da refeição, escolhendo o que colocar no prato (dentro das opções oferecidas pela família), quanto colocar e quando está satisfeita.
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Oferecer opções variadas, texturas, cores diferentes e sempre pensar em algo novo, são estratégias boas para que ela desenvolva mais interesse, mas ter um momento agradável em família na mesa e ver o adulto curtindo a comida, são excelentes atitudes também.
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Não force a criança a comer o que ela não gosta, não force ela a comer mais do que ela gostaria e retire os rótulos, piadas e exposições que geralmente estão presentes nesse momento. Todo mundo tem direito a ter seus próprios gostos e todos devem aprender a respeitar seus limites.
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Seja o fornecedor, a referência e o acolhimento do seu filho. Existem enormes chances dessa realidade se transformar na sua casa e você aplicar esses princípios para outros problemas que também pode estar enfrentando. Empatia e respeito sempre!